I’m a dancer - Uma das memórias de infância mais bonitas é a de quando brincava nos charcos de lama enquanto os meus avós regavam a horta deles. Era uma horta cheia de frutas, legumes e flores; é inevitável dizer que aí floresceu em mim um bonito sentimento de liberdade em comunhão com a natureza. O contacto tão próximo com a natureza fez-me conhecer uma energia vital nos seus elementos, energia que contem um ideal de Liberdade e que serviu de ponto de partida para desenvolver as personagens chamadas Dancer. Dancer é um devoto da liberdade e entende que tudo flui, por isso está sempre em movimento, tal como o mundo e a vida que parecem executar uma constante dança cósmica. Por isso, as obras apresentadas na exposição A terra que nos faz homenageiam a liberdade de espírito e a imensa dádiva que é o movimento da vida.
I’m a dancer - One of the most beautiful childhood memories is when I played in the mud ponds while my grandparents watered their garden. It was a garden full of fruits, vegetables and flowers; it is inevitable to say that a beautiful feeling of freedom flourished in me in communion with nature. The close contact with nature made me know a vital energy in its elements, energy that contains an ideal of Freedom and that served as a starting point to develop the characters called Dancer. Dancer is a devotee of freedom and understands that everything flows, so he is always in motion, just like the world and life that seem to perform a constant cosmic dance. For this reason, the works presented in the exhibition A terra que nos faz pay homage to freedom of spirit and the immense gift that is the movement of life.
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